quarta-feira, fevereiro 13, 2008

TAMANCOS VERMELHOS



Todos os rapazes da idade de Roberto se apaixonavam pelos olhos, bocas, e seios das moças. Não podiam ver uma menina passar com uma saia mais curta e já começavam: "Hum... olha como ela rebola, que cor deve ser a calcinha dela? Fio dental ou tipo shortinho?" Só Roberto ficava em silêncio, ele era tido como o cara mais tímido do bairro. Ele nunca olhava o rosto das meninas, vivia enclausurado na sua timidez só olhando para o chão.

Roberto leu de Cinderela à A Pata da Gazela, e todos os livros que soube que existia falando do assunto que mais o excitava.

Os amigos brincavam, gozavam perguntando se ele procurava dinheiro no chão, mas Roberto sempre na dele. Era um cara normal, bem legal até, mas se uma moça chegava perto, abaixava a cabeça, os olhos e nada o fazia levantá-los.

Terminou a faculdade como entrou, sem nunca ter namorado ninguém. Começou a trabalhar e achou que era hora de morar sozinho. Gostava de uma liberdade que não tinha na casa dos pais e apesar de gostar deles procurou e conseguiu, um apartamentinho no mesmo bairro. Foi montando com cuidado, com carinho. Levou seus livros, seu micro, seus CDs. Deixou o apartamento bem sensual sem ser vulgar. Um lugar delicioso para se ouvir uma musiquinha com um abajur bem fraquinho ligado e um vinho de companhia.

Na primeira noite que dormiu na casa nova estava feliz, excitado, e não sabe se por isso ou pelo barulho do salto alto no andar de cima não conseguia dormir. De manhã acordou com o mesmo barulho e assim foi até começar a imaginar quem era a dona dos saltos.

Era domingo, a dona dos saltos acordou e Roberto acompanhando. Ela foi ao banheiro, tomou um banho demorado, foi até o quarto, deveria estar se vestindo e lá se vai o barulhinho toc, toc, toc para a cozinha. Anda pra lá, anda pra cá, vai, volta. Roberto na cama imaginando se a laje que os separa fosse de vidro. Seria muito excitante. Toc, toc, toc lá se vão os saltinhos pela sala. Ela deve estar saindo. Alguns minutos depois tocam a campainha do seu apartamento.

Roberto se levanta meio a contragosto, tinha ficado tão ligado e excitado com os saltinhos que não sabia como se esconder em baixo daquela samba canção preta que usava, mas pensou: "foda-se, isso são horas de tocar a campainha dos outros?" E foi atender como estava achando que era o porteiro para entregar o jornal ou coisa assim.

Uma bela mulher de cabelos e olhos castanhos, vestindo um short jeans, regata vermelha e calçando tamancos vermelhos com um salto imenso, segurando uma xícara dá um sorriso e fala: "desculpa, meu nome é Manu, moro no apartamento em cima do seu. Estava fazendo café e descobri que meu açúcar acabou. Você se incomoda de me emprestar um pouquinho, hoje mesmo eu devolvo". Quando ela terminou de falar abaixou os olhos, talvez envergonhada, e viu o volume embaixo da cueca. "Desculpa! Acho que você está muito ocupado com sua esposa".

Roberto não sabia o que fazer, se fechava a porta, se a convidava para entrar, se apenas se ajoelhava no chão e beijava aqueles pés de deusa, mas só conseguiu falar com uma voz quase sem som: “não sou casado, her, ham, entre, vou pegar o açúcar para você”. Ela o acompanhou até a cozinha e o som do toc, toc, toc dentro do apartamento dele o levava à loucura e aquele maldito pau não abaixaria jamais. Pegou o pote do açúcar e quando foi abrir simplesmente o pote voou das mãos dele e choveu açúcar nos dois.

Ele muito sem graça, ela rindo muito. Limparam tudo e o açúcar acabou grudando no suor dos corpos. Suavam não só pelo trabalho de limpeza, mas também do tesão sentido pelos dois. Quando acabaram de limpar tudo, Manu perguntou se poderia tomar um banho no ap dele antes de ir embora. Roberto pegou uma toalha, Manu uma camisa social dele e foi para o banheiro.

Enquanto ela tomava banho ele fazia o café. Quando ela saiu do banho estava linda com o tamanco vermelho, sua camisa social com as mangas dobradas e as roupas dela nas mãos. Roberto viu que no bolinho de roupa estavam a calcinha e o sutiã. Ela sai do banheiro rindo e dizendo: "foi o melhor banho que já tomei, agora é sua vez". Ele falou que já tinha feito o café, se ela queria e se encaminha para o banheiro, mas Manu pega seu braço, olha firmemente nos seus olhos e fala: "coloque outra dessa e olha para baixo, mas eu gostaria se fosse uma branca".

Enquanto Roberto toma banho, Manu faz torradas, pega manteiga, mel e procura uma toalha para arrumar a mesa. Como o armário é muito alto, pega o banco, sobe e fica na ponta dos pés para alcançar a, finalmente achada, toalha.

Quando olha para trás Roberto está parado junto ao portal, apenas de cueca branca, tão fina quanto a preta e olhando aquela mulher maravilhosa em cima do banquinho, de braços levantados, pegando uma toalha. A bundinha dela é a coisa mais deliciosa que já viu e de relance também viu que Manu é totalmente depilada.

Roberto pede: "Manu fique exatamente aí onde você está, em cima do banco". Pega a toalha, põe na mesa, pega o pote de mel, molha a ponta do dedo, chupa; molha o dedo de novo no mel e dá para ela chupar, e enquanto ela chupa seu dedo ele vai abrindo os botões da única roupa que ela tem sobre o corpo, sua camisa social.

Molha o dedo no mel de novo, abre sua vulva com delicadeza, com carinho e passa o mel bem na pontinha do grelo. Molha o dedo no mel de novo e passa entre os pequenos e grandes lábios. Manu começa a se sentir mole e geme bem baixinho. Roberto brincando com o mel e seus lábios. Manu senta na pia, Roberto pega o outro banco e ela coloca um pé em cada um deles. Roberto coloca os bancos o mais longe possível e Manu fica com as pernas abertas, sentada na pia. Nua, apenas os tamancos vermelhos continuam em seus pés. Roberto pega um dos pés, tira o tamanco, passa mel na ponta do dedão e lambe. Faz o mesmo com o outro e isso leva Manu a aumentar o som dos gemidos. Roberto beija seus pés, lambe e vai subindo pelas pernas. Beija seus joelhos, alisa suas coxas, abre os grandes lábios e vê que Manu escorre de tesão. Tira a cueca e Manu se assusta com o tamanho do que vê.

Ela consegue falar com uma voz muito rouca e fraca: "não faça assim comigo, você está me deixando louca, mas tenho medo, ele é imenso!", mas mal acaba de falar sente a boca de Roberto sugando o mel, beijando e sugando o mel dela também. Roberto segura os dois pés de Manu coloca-os na sua cintura e encosta a cabeça do seu pau na vagina dela e vai empurrando bem de vagar, tão devagar que ela pede mais, mas ele não quer machucá-la. Manu se ajeita e quer tudo dentro dela.

Como você é quente, minha querida – diz Roberto. E Manu começa a dar mordidinhas no pau dele. Gozam juntos, uma... duas... três vezes. Estão exaustos, Manu vai para as almofadas da sala, Roberto pega o café e torradas para os dois leva até a sala e fala: "Manu querida, espero que o café nos reanime, porque meu tesão ainda não acabou" e sussurra no seu ouvido: "adoro sexo anal".