Se me dizes: chego às nove.
Às seis já te espero, ansiosa, é horrível esperar.
Às sete ando a casa toda, todos os detalhes.
Às oito, além de andar a casa toda, consigo andar pelas paredes.
Às cinco para às nove, quem me encostar leva choque, fico elétrica.
Às nove, acho que morrestes ou te mataram, porque senão, quem te mata sou eu.
Às nove e meia, quase jogo tudo pela janela, de ódio.
Às dez tu chegas.
Cheio de desculpas.
Mas só de te ver,
Desmonto indefesa.
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